20120416

Responda dentro de seu grupo os seguintes dilemas morais:
a)Um grupo de vinte turistas tenta sair de uma gruta situada na costa, a beira-mar. O líder do grupo fica preso na estreita abertura da gruta, sem conseguir mexer-se, para dentro ou para fora. A maré enche. Todos se apercebem de que, se não saem rapidamente da gruta, acabarão por morrer afogados. Desesperados, encontram na gruta um isqueiro e um pau de dinamite. Se o usarem para liberar a saída, morre o líder, mas o restante dos membros do grupo talvez se salvem. Se nada fizerem, todos morrer, excepto o líder, que já ta com a cabeça de fora. Como devem proceder?

Resposta: É muito difícil se chegar a esse tipo de resposta, pois para salvar alguns outros podem morrer; mas como o líder poderia ser nós mesmos decidimos que salvaríamos o grupo todo e o líder acabaria por morrer, pois em meio a esse grupo podem ter crianças e pessoas de idade.

b)Um navio de passageiros embate num iceberg. Os trinta sobreviventes, entre os quais se inclui o capitão do navio, tem de se apertar num único barco salva-vidas em condições, destinado a servir apenas sete pessoas. Rapidamente se torna evidente que o barco não aguenta muito tempo com tanto peso, sobretudo perante a ameaça de uma tempestade iminente. Se nada se fizer, o barco depressa vai ao fundo e todos acabarão por morrer. O capitão tem uma arma de fogo. Como deve agir?

Resposta: Ofereceríamos a arma para se alguém quisesse se suicidar, se o numero de pessoas que se suicidasse fosse o suficiente para os outros completarem o barco tudo bem, mas se o numero de pessoas ainda fosse grande não salvaríamos ninguém e todos acabariam por morrer.

c)Um amigo lhe conta um segredo e você promete não contar a ninguém. Ele conta que tirou nota integral na prova porque colou. Sabendo da amizade, a professora, desconfiada, procura você e pergunta se o seu amigo colou. O que você faz?

Resposta: Não contaria a verdade para a professora apesar de isso ser errado, porem se você confia em seu amigo e fosse o contrario com certeza ele também não o entregaria.
Leia os textos e elabore uma notícia de jornal que represente a opinião da equipe: Texto1:
Não pode continuar
O trabalhador sem nome
O filho do operário
Não pode estudar, nem come
A burguesia estragando
E o pobre morrendo de fome
(Poeta Cordelista)

Texto2:
"A pobreza não é uma escolha do individuo, nem uma condenação divina. É o resultado de forças sociais"

Em relação ao texto, concluímos através desta noticia:
"Crianças são encontradas no lixão em busca de comida, se encontrando em condições desumanas em meio ao entulho"

"E hoje filho de Eike Batista o homem mais rico do Brasil, Thor Batista atropela um ciclista, levando este a morte. Boatos dizem que o jovem dirigia alcoolizado e ainda aguarda julgamento."

Através destas noticias podemos ver que pessoas mais pobres são tratadas com descaso, mesmo que as noticias sejam totalmente diferentes.

20120415

O imperativo hipotético não é uma obrigação e sim uma condição para chegar a um determinado fim; este não se relaciona com ações necessárias por si, podendo depender de outras finalidades maiores para se realizarem.
O imperativo categórico tem sua base na ética e na moral, sendo o dever de agir conforme os princípios que ela quer que todos os seres humanos sigam, que ela quer que seja uma lei da natureza humana. podendo ser dividido em tres formas:


  • O próprio imperativo categórico, sobre o qual Kant coloca: "Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza".
  • O imperativo universal: "A máxima do meu agir deve ser por mim entendida como uma lei universal, para que todos a sigam".
  • O imperativo prático: "Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas como um meio".
Essas definições foram os principais elementos da filosofia de Kant.


01-O que é família? Qual sua função social?
Resposta: é um grupo de pessoas que convivem juntos e que possuem um laço afetivo, tendo como principal função educar todos os seus integrantes para viverem na sociedade.
02-Na opinião da equipe, a ausência do pai no núcleo familiar traz que tipo de conseqüências aos filhos?
Resposta: Pra muitas pessoas pode trazer consequências negativas pelo fato de não ter a presença de um ser dito" responsável" , mas isso tudo depende de que forma a família demostrou a educação.


Em relação ao conto Felicidade Clandestina:
01-Justifique o título do texto:
O texto recebe este nome por ser uma felicidade considerada proibida, uma forma incorreta e incerta de viver, clandestinidade, mas mesmo assim se chega a felicidade.


02-O que leva o ser humano a sentir prazer no sofrimento alheio?
o motivo é intrapessoal, a pouca alteração no meio em que vive para sofrer com o mesmo, assim não sofrendo muitas mudanças interpessoais.


03-Liste as principais características psicológicas da protagonista e da antagonista:
No inicio a protagonista parece ser humilde, ms com o decorrer do conto ela passa a ser psicótica.


04-Explique as metáforas:
"Tortura Chinesa"'
Essa metáfora pode ser explicada pelo fato do sofrimento ir acontecendo aos poucos.
"Mulher com seu amante"
Pelo fato de ela ser feliz, meso agindo incorretamente

20120315


                                                      Uma amizade sincera 
Não somos amigos de longa data. Mas desde o momento em que se conheceram estavam juntos a toda hora, tinham uma amizade que não podíamos mais guarda um pensamento que logo tinha que contar um ao outro, depois da conversa sentiam-se tão contentes que como se tivesse presenteado a si mesmo. Só que o assunto havia de ser grave pois em qualquer um não caberia a veemência de uma sinceridade pela primeira vez experimentada.
 Já nesse tempo apareceram os primeiros sinais de perturbação entre nós.As vezes um telefone ou um encontro em que nada tínhamos a dizer,a contar. No inicio em que começou a faltar assunto começamos a comentar de outras pessoas mais sabíamos que estávamos adulterando o nosso núcleo de amizade.
 A solidão na volta dos encontros, era grande, leiam livros para ter o que contar. Nossos encontros eram cada vez mais decepcionantes.
 Foi quando minha família se mudou para São Paulo, e ele ficaram morando sozinho no Piauí, foi quando convidei para morar conosco em nosso apartamento, que rebuliço de alma, arrumávamos tudo para uma ambiente perfeito para a amizade.
Tentamos organizar algumas farras no apartamento, mas não só os vizinhos reclamaram como não adiantou.
 O mais que podíamos fazer era o que fazíamos: saber que éramos amigos. É verdade que houve uma pausa no curso das coisas, uma trégua que nos deu mais esperanças do que em realidade caberia. Foi quando meu amigo teve uma pequena questão com a Prefeitura. Não é que fosse grave, andei entusiasmado pelos escritórios dos conhecidos de minha família, arranjando pistolões para meu amigo. E quando começou a fase de selar papéis, corri por toda a cidade - posso dizer em consciência que não houve firma que se reconhecesse sem ser através de minha mão.
 Encerrada a questão com a Prefeitura, seja dito de passagem, com vitória nossa,continuamos um ao lado do outro, sem encontrar aquela palavra que cederia a alma.
 O pretexto de férias com minha família separamo-nos. Aliás, ele também ia ao Piauí. Um aperto de mão comovido foi o nosso adeus no aeroporto. Sabíamos que não nos veríamos mais, senão por acaso. Mais que isso: que não queríamos nos rever. E sabíamos também que éramos amigos. Amigos sinceros.

                                             Miopia Progressiva

Se for inteligente, não sabia. Ser ou não inteligente dependia da instabilidade dos outros. Às vezes o que ele dizia despertava de repente nos adultos um olhar satisfeito e astuto.
Pois às vezes, procurando imitar a si mesmo, dizia coisas que iriam certamente provocar de novo o rápido movimento no tabuleiro de damas, pois era esta a impressão de mecanismo automático que ele tinha dos membros de sua família: ao dizer alguma coisa inteligente, cada adulto olharia rapidamente o outro, com um sorriso claramente suprimido dos lábios, um sorriso apenas indicado com os olhos, "como nós sorriríamos agora, se não fôssemos bons educadores"

Com os olhos pestanejando de curiosidade, no começo de sua miopia, ele se indagava por que uma vez conseguia mover a família, e outra vez não. Sua inteligência era julgada pela falta de disciplina alheia?
Por estranho que parecesse, foi exatamente por intermédio desse estado de permanente incerteza e por intermédio da prematura aceitação de que a chave não está com ninguém - foi através disso tudo que ele foi crescendo normalmente, e vivendo em serena curiosidade. Paciente e curioso. Um pouco nervoso, diziam, referindo-se ao tique dos óculos. Mas "nervoso" era o nome que a família estava dando à instabilidade de julgamento da própria família. Uma vez ou outra, na sua extraordinária calma de óculos, acontecia dentro dele algo brilhante e um pouco convulsivo como uma inspiração.
Procurava decidir se logo de entrada diria alguma coisa inteligente - o que resultaria que durante o dia inteiro ele seria julgado como inteligente. Ter a possibilidade de escolher o que seria, e pela primeira vez por um longo dia, fazia-o endireitar os óculos a cada instante terminou descobrindo que até poderia arbitrariamente decidir ser por um dia inteiro um palhaço, por exemplo. Ou que poderia passar esse dia de um modo bem triste, se assim resolvesse
Outra coisa que o ajudava era saber que nada do que ele fosse durante aquele dia iria realmente alterá-lo.
Pois prematuramente - tratava-se de criança precoce - era superior à instabilidade alheia e à própria instabilidade.
A estabilidade, já então, significava para ele um perigo
Outra coisa que o preocupava de antemão era o que faria o dia inteiro na casa da prima, além de comer e ser amado.
Ela queria do menino de óculos que ela não fosse uma mulher sem filhos. Nesse dia, E foi como se a miopia passasse e ele visse claramente o mundo. O relance mais profundo e simples que teve da espécie de universo em que vivia e onde viveria. pois, ele conheceu uma das raras formas de estabilidade: a estabilidade do desejo irrealizável.
Não um relance de pensamento. Foi apenas como se ele tivesse tirado os óculos, e a miopia mesmo é que o fizesse enxergar. Talvez tenha sido a partir de então que pegou um hábito para o resto da vida: cada vez que a confusão aumentava e ele enxergava pouco, tirava os óculos sob o pretexto de limpá-los e, sem óculos, fitava o interlocutor com uma fixidez reverberada de cego.